5 de nov. de 2009

Amor é como vento que balança arvore, chega de mansinho, ligeiro agita folha. Coração palpita a vento de amor.

30 de out. de 2009

Numa noite em que a Lua sorria, você me fez entender o porquê de tanta felicidade, ela iluminava seu corpo. Foi ai que me perdi.
Só preciso fechar os olhos, o filme que vejo é o mais lindo de todos os amores já feito.
Assim penso que meus olhos não são mais meus, de tanto não os controlar acabo embrulhando e lhe dando de presente, junto deles mando um coração que não bate mais sem essa energia.
Basta fechar os olhos, lá esta você estampada na retina, é nítida a beleza e o espaço que ocupa em meu globo ocular.

23 de out. de 2009

Com um estetoscópio em mãos, o cardiologista mandou que pensasse em você enquanto escutava meu coração. Nunca pensei que ele gostasse de samba e maracatu.
Pois agora não preciso mais te tocar para sentir o coração, insano palpita, requebra, desliza, e a aura que nos rodeia, cada vez mais densa fica.

22 de out. de 2009

Queria poder armazenar em pequenas porções, a delicadeza de seus movimentos, a arte do seu sorriso, o brilho dos seus olhos e a serenidade do seu coração. Pronto, já tenho matéria prima para minha bomba atômica.
Assim como o leve pedalar das borboletas, faz presente à ânsia em meu coração, vontade eloqüente de você, e quando esta perto, o confundo com avalanches.

20 de out. de 2009

Quando penso em lhe trocar pelas estrelas, vejo que o dia não seria iluminado sem a luz dos olhos seus.
Eu que invento o mundo me contesto, faço rimas falo versos, sempre as deixo de antemão. Atrás do cumulo do universo, não a nada que peço que não seja exatidão.

19 de out. de 2009

Uma luz que não é deste mundo me irradia a vida... O sol que são seus olhos a me iluminar, a alegria de servi-la, a felicidade de ser só seu.
E que se espalhe aos sete ventos essa volúpia insaciável, pois pelos sete mares lazer são os sete pecados. Você, meu motivo!
E no batuque conturbado da manhã sem fim, paro, respiro, lembro, sinto falta, penso em desistir... Por você volto à rotina!
De mergulho a mergulho, vou resistindo a esse mar, ele é brabo, aqui em baixo é frio sem o seu calor, e até hoje, o oxigênio nunca faltou tão rápido. Joga uma corda e me puxa?
E quando me perguntam o motivo... Posso suportar todas as dores, menos a de não poder mais olhar dentro de seus olhos cor de mel, e enxergar as crianças correndo no quintal de nossa casa!
Em dias de frio, meu olho a te tocar, arranca arrepios indescritíveis a cada centímetro que percorre, e assim me derreto.
E se eu ainda fosse, somente teu jardineiro, não hesitaria em fazer das rosas, instrumento portador de meu amor por ti.
De momentos como esse viverás a vida, a canção que empresta asa ao pensamento. Medo de voar?! Voa passarinho, já não pertences mais a esse mundo.
Na subida da escada, eu e ela, reinventando a aquarela, até o dia se achegar.
Segue a vida, como um voo sentinela, debruçada na janela, que é pra ver ela avuar.